O projeto de um ambiente comercial deve levar em consideração uma série de elementos para que seja bem-sucedido. O objetivo final é ter um ambiente de compra prazeroso, com o intuito de motivar e influenciar as decisões de compra, instigando o cliente a percorrer todo o ponto de venda e levar mais mercadorias do que havia planejado.
O elemento crucial para o visual merchandiser arquitetar o design da loja é entender quais são as particularidades daquela marca. O estudo do público-alvo, do comportamento dos consumidores daquela região, do plano de branding e da localização da loja são fundamentais para o sucesso do negócio. Para uma empresa já bem estabelecida no mercado e que possui mais de um ponto de venda, a abertura de uma flagship é uma ótima decisão: contribui para o fortalecimento da identidade da marca e, além disso, gera muita publicidade.
A flagship tem o importante papel de liderança nas regras visuais e de serviços. Todas as demais lojas da rede deverão seguir os padrões da VM. Manter a paleta de cores, o design dos expositores, complementos e manequins, além do tipo de piso, da cor da iluminação e de todos componentes visuais do PDV é obrigatório.
A flagship proporciona ao cliente uma experiência de compra única. Em geral, essas lojas têm dimensão maior do que as demais da rede e, com isso, conseguem oferecer um ambiente instigante. É difícil aplicar toda essa ambientação de loja aos demais pontos de venda da marca. Assim, o papel da equipe de visual merchandising é adaptar e inserir essas características nos demais PDV’s.
Há muitos exemplos de flasgships na cidade de São Paulo. Seguem abaixo alguns deles – a maioria fica na região dos Jardins:
1) Galeria Melissa, na rua Oscar Freire
2) Havaianas, na rua Oscar Freire
3) Chilli Beans, na rua Oscar Freire
4) Riachuelo, na avenida Paulista
6) Gucci, no Shopping Iguatemi
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Por Danilo Centemero, professor de Vitrine e Visual Merchandising da Sigbol Fashion.